A eleição presidencial do Grêmio em 2025 promete ser uma das mais movimentadas dos últimos anos, com até quatro possíveis candidaturas. O processo eleitoral do clube começa em setembro, com a renovação de metade do Conselho Deliberativo.
Para garantir representação, uma chapa precisa conquistar pelo menos 15% dos votos. O primeiro turno da eleição presidencial ocorre em novembro, onde os candidatos devem atingir 20% dos votos para avançar à segunda fase. Nessa etapa, os sócios do clube escolhem o futuro presidente.
Cenário da eleição presidencial do Grêmio
Atualmente, o nome de Alberto Guerra, presidente do Grêmio, está em dúvida. Embora ele tenha dado sinais de que não tentará a reeleição, ainda não oficializou sua decisão. Caso Guerra decida não disputar, Guto Peixoto, atual diretor do clube e ligado ao grupo de Romildo Bolzan, poderá entrar na corrida. Outros nomes dessa mesma ala política incluem Alexandre Rossato e Antônio Brum.
Paulo Caleffi, ex-vice-presidente de futebol na gestão de Alberto Guerra, tem evitado comentar sobre sua possível candidatura, afirmando que o foco está no momento atual do clube. Nos bastidores, Caleffi conta com o apoio de Danrlei, ex-jogador e ícone do Grêmio. Caleffi também foi peça importante na contratação de Luis Suárez, o que fortalece seu nome dentro do clube.
Outro nome cogitado é Antonio Dutra Júnior, que tem passagens pela diretoria de futebol e pela vice-presidência. Ele também coordenou a campanha de Odorico Roman em 2022. Dutra Júnior é apoiado por grupos políticos influentes e pelo empresário Marcelo Marques, que teve papel fundamental na contratação de Suárez.
Denis Abrahão, que esteve à frente de diretorias nos anos 90, também surge como candidato. Com apoio de conselheiros independentes e de figuras como Fábio Koff Júnior, Abrahão tem base sólida para disputar a presidência. A eleição no Grêmio se apresenta, portanto, como um cenário de grandes movimentações políticas e estratégicas.