CBF voltou atrás e resolveu remover 5 títulos nacionais do Grêmio

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem um histórico de decisões que impactam diretamente a trajetória dos clubes brasileiros. Um exemplo emblemático é a interrupção da Supercopa do Brasil por quase três décadas.

A competição, que reúne os campeões da Série A e da Copa do Brasil, foi disputada em 1990 e 1991, mas só voltou a ser realizada em 2020. Nesse intervalo de 27 anos sem a disputa, o Grêmio foi um dos clubes mais prejudicados, pois teve ao menos cinco oportunidades em que poderia ter brigado pelo título da Supercopa.

Entre os anos de paralisação da competição, o Grêmio venceu a Copa do Brasil em 1994, 1997, 2001 e 2016, além de conquistar o Campeonato Brasileiro em 1996. Se a Supercopa estivesse ativa nesse período, o clube teria disputado as seguintes edições:

Grêmio perdeu oportunidade de vencer cinco títulos nacionais após decisão da CBF

  • 1994: Grêmio (Copa do Brasil) x Palmeiras (Série A)
  • 1996: Grêmio (Série A) x Cruzeiro (Copa do Brasil)
  • 1997: Grêmio (Copa do Brasil) x Vasco (Série A)
  • 2001: Grêmio (Copa do Brasil) x Athletico-PR (Série A)
  • 2016: Grêmio (Copa do Brasil) x Palmeiras (Série A)

Esses confrontos, que poderiam ter rendido mais títulos ao Imortal, ficaram apenas no campo das possibilidades devido à decisão da CBF de paralisar a competição sem justificativas consistentes ou diálogo com os clubes. É um exemplo claro de como mudanças administrativas podem alterar o rumo da história esportiva.

Curiosamente, o Grêmio foi o primeiro campeão da Supercopa do Brasil, em 1990, ao vencer o Vasco por 2 a 0 no Estádio Olímpico, com gols de Nilson e Darci. A paralisação da disputa impediu que o clube ampliasse sua presença entre os campeões da competição, que voltou a ocorrer apenas a partir de 2020.

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