É inegável que, nos últimos anos, a diretoria do Grêmio realizou grande negócios no mercado da bola, principalmente envolvendo suas principais promessas oriundas das categorias de base. Com o atacante Pepê, por exemplo, não foi diferente. Isso, porque o Imortal negociou o jovem por nada menos que 15 milhões de euros (R$ 98,1 milhões, na cotação da época, em fevereiro de 2021).
Tal negociação, aliás, fica atrás somente das vendas de Everton Cebolinha ao Benfica (20 milhões) e Arthur Melo ao Barcelona (31 milhões), levando em consideração apenas os valores da moeda europeia – sem a conversão para o real. Por falar na ida de Pepê ao Porto, de Portugal, o clube gaúcho ainda permaneceu com 12,5% da chamada ‘mais-valia’.
Com contrato renovado, Pepê pode render ainda mais dinheiro ao Grêmio
Tricampeão gaúcho pelo Imortal, entre 2019 e 2021, Pepê está fazendo bonito no Porto, conquistando nada menos que cinco títulos nacionais desde então, com a camisa dos Dragões. Até por isso, o jogador renovou seu vínculo com o clube lusitano até o fim de 2026, com cláusula de rescisão de 70 milhões de euros (mais de R$ 458 milhões, na cotação da época).
Em alta no velho continente, o jogador ainda pode render mais dinheiro ao tricolor – que já embolsou cerca de 10 milhões de euros (pouco mais de R$ 65,4 milhões) no momento de sua venda. Isso, porque, como já foi dito, o clube gaúcho permaneceu com 12,5% da chamada ‘mais-valia’. Em outras palavras, se Pepê for negociado, o Imortal receberá uma porcentagem sobre o valor que ultrapassar o montante total.
Revelado nas categorias de base do Foz do Iguaçu, Pepê também passou pelas divisões inferiores de Athletico Paranaense, Coritiba e Grêmio antes de se transferir para o Porto, em meados de 2021. Desde então, conquistou o Campeonato Português, dois títulos da Taça de Portugal, a Supertaça Cândido de Oliveira e, na última temporada, ainda chegou perto de levantar a Taça da Liga.