Um dos grandes ídolos do Inter, Dunga treinou apenas uma equipe – além da Seleção Brasileira – em sua carreira: o próprio Colorado. Contudo, o ex-jogador já foi cotado para assumir o comando do principal rival do clube do Beira-Rio, o Grêmio. À época, em entrevista ao portal ‘Lancenet’, pouco antes de treinar seu time do coração, o treinador tratou de rechaçar tal possibilidade.
Logo após deixar o comando da Amarelinha, por onde passou entre 2006 e 2010, Dunga foi sondado para ser o grande sucessor de Renato Portaluppi no Imortal. Contudo, por ter acabado de trabalhar com a CBF, o profissional optou por tirar ‘férias do futebol’, como ele mesmo classificou – ficando quase três temporadas longe da modalidade, até retornar em 2013, para comandar justamente o Internacional.
Dunga e Grêmio chegaram a se reunir para selar acordo
De acordo com uma reportagem do portal ‘Gaúcha Zero Hora’, feita ainda em 2011, contudo, o acordo entre as partes quase foi sacramentado. Isso, porque Dunga e o preparador físico Paulo Paixão, dupla que atuou junta na Copa do Mundo da África do Sul, se reuniriam com a cúpula gremista. Ainda segundo as informações divulgadas à época, a direção tricolor não veria problemas pela história dele no Beira-Rio.
Além do Grêmio, Dunga foi sondado por outros clubes nacionais, como o Athletico Paranaense; internacionais, como o Sporting Lisboa, de Portugal, e Anzhi, da Rússia; e seleções, como a da Argélia. O Imortal, por sua vez, acabou fechando a contratação de Julinho Camargo, que durou apenas seis partidas no cargo, dando lugar a Celso Roth. Antes deles, Roger Machado – que hoje faz um ótimo trabalho no Inter – assumiu como interino.
Logo na temporada seguinte, a diretoria tricolor fechou com Vanderlei Luxemburgo, que permaneceu por mais de uma temporada no clube gaúcho. Na sequência, Renato Portaluppi voltou ao clube e iniciou uma relação de idas e vindas bastante constante.