Enquanto Suárez chegou ao Brasil e arrebentou, Neymar vive situação delicada

O retorno de Neymar ao Santos, clube onde despontou para o mundo, era cercado por expectativa e emoção. No entanto, sua breve participação na vitória contra o Atlético-MG, em que atuou por apenas 34 minutos antes de sentir novamente a coxa esquerda, trouxe mais frustração do que esperança.

O cenário se repete: lesões frequentes, pouco tempo em campo e incertezas sobre sua sequência. Com contrato até junho, Neymar vê o tempo correr enquanto tenta deixar uma marca em sua volta à Vila Belmiro — algo que, até agora, parece cada vez mais distante.

A situação física do camisa 10 contrasta com a trajetória recente de outro ídolo sul-americano: Luis Suárez. Em 2023, aos 36 anos e também enfrentando problemas no joelho, o uruguaio desembarcou no Brasil para vestir a camisa do Grêmio.

Suárez, cinco anos mais velho que Neymar, sobrou no futebol brasileiro

Mesmo com limitações físicas, Suárez brilhou intensamente: marcou 29 gols, distribuiu 17 assistências e foi eleito o melhor jogador do futebol brasileiro naquela temporada. Sua entrega, liderança e performance técnica fizeram a diferença, elevando o patamar do clube gaúcho e mostrando que ainda tinha muito a oferecer dentro de campo.

Enquanto Suárez superou suas limitações com dedicação e impacto imediato, Neymar, mesmo mais jovem e mais talentoso, ainda não conseguiu engrenar no Peixe em seu retorno.

O histórico recente de lesões – como a ruptura do ligamento cruzado em 2023 – e as novas recaídas tornaram sua volta ao futebol brasileiro um verdadeiro drama. Portais esportivos de todo o mundo, como Marca, As, Mundo Deportivo e La Gazzetta dello Sport, destacaram o novo episódio como mais um capítulo de um “calvário infinito”.

Com apenas oito jogos restantes em seu contrato, Neymar corre contra o tempo para se despedir do Santos em campo — e não no departamento médico.

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