Inter desembolsou R$ 9,5 milhões e trouxe o Rei dos Pênaltis
Quando o árbitro aponta para a marca da cal, o torcedor colorado pode ficar tranquilo: Alan Patrick está lá para resolver. Capitão e camisa 10 do Internacional, o meia vive um dos melhores momentos da carreira e se tornou, em 2025, o principal batedor de pênaltis do futebol brasileiro entre os jogadores que atuam na Série A.
Desde janeiro, Alan cobrou 13 penalidades e converteu 11 delas, atingindo um aproveitamento de 85%. O número o coloca no topo do ranking nacional, à frente de nomes consagrados como Hulk (10 gols em 12 cobranças), Raphael Veiga (8/10), Pedro (7/10) e Lucas Moura, que tem a melhor média percentual (86%) mas com menos tentativas (6/7).
O que chama ainda mais atenção é que, além da precisão nas cobranças, Alan Patrick também vive um grande momento geral. Já são 9 gols na temporada, sendo 6 deles de pênalti, o que mostra sua relevância não apenas na construção de jogadas, mas também na definição das partidas. Mais do que nunca, ele é o termômetro e o finalizador do time de Roger Machado.
Voando em 2025, Alan Patrick custou apenas R$9,5 milhões ao Inter
Tudo isso com um custo-benefício notável. Em 2022, o Internacional desembolsou apenas R$ 9,5 milhões para repatriar o meia, que estava no Shakhtar Donetsk. Um investimento que hoje se mostra extremamente acertado, dada a liderança, regularidade e capacidade técnica que ele oferece ao elenco colorado.
Alan Patrick, aos 33 anos, segue sendo o cérebro do time. É quem dita o ritmo, distribui o jogo e, quando necessário, assume a responsabilidade nos momentos mais decisivos. Se o jogo está em aberto e a pressão é grande, é ele quem coloca a bola debaixo do braço — ou melhor, no pé — e garante a tranquilidade da torcida.