A dança das cadeiras dos técnicos começou cedo no Campeonato Brasileiro, sendo iniciada justamente pelo atual técnico do Grêmio. Isso, porque Mano Menezes foi demitido do Fluminense logo na primeira rodada da atual edição, depois de uma derrota do tricolor carioca para o Fortaleza. Logo na sequência, Renato Portaluppi foi contratado para substituí-lo.
A última vítima desta sequência, ao menos por enquanto, foi o português Pepa, que estava no Sport. Com ele, o número de treinadores demitidos de seus cargos no Brasileirão já chegou a seis, alcançando uma média de praticamente um por rodada – cenário que, é claro, tem gerado discussões sobre a estabilidade e a pressão da profissão no futebol nacional.
Sport liga sinal de alerta e teme novo rebaixamento no Brasileirão
Que a demissão de Pepa já era esperada para quem acompanha o Sport nesta temporada, isso não é novidade. Isso, porque o atual campeão pernambucano é o único dos 20 clubes da Série A que ainda não venceu na competição. Até o momento, são dois empates e cinco derrotas, com -6 gols de saldo e a lanterna da tabela de classificação – já são cinco pontos de diferença para o primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Mirassol.
A decisão foi comunicada pelo presidente do clube, Yuri Romão, que destacou a necessidade de mudanças para reverter a sequência negativa de resultados. Ao todo, Pepa, que havia sido contratado em setembro de 2024, comandou o Leão em 39 partidas, com 21 vitórias, seis empates e 12 derrotas. Contudo, ao contrário do clube consistente que subiu à elite nacional, agora vive o drama de poder ser rebaixado uma vez mais.
Além de Pepa e do já citado Mano Menezes, os demais treinadores que deixaram seus clubes foram: Pedro Caixinha (Santos), Gustavo Quinteros (Grêmio), Ramón Diaz (Corinthians) e Fábio Carille (Vasco). Todos, aliás, já foram sondados e/ou procurados por outros clubes do país.