A ‘era das SAF’s’ está dando lugar a das Bets – apostas esportivas, e os clubes brasileiros estão no centro de tudo isso. Afinal, praticamente todos os clubes da Série A, incluindo o Internacional, passaram a ser patrocinados por casas de apostas. Com isso em vista, a FIFA tomou uma atitude drástica e prometeu fazer uma marcação acirrada para evitar a manipulação de resultados.
Não à toa, casos recentes envolvendo jogadores do país ganharam fama mundial. O primeiro foi Lucas Paquetá, meia da Seleção Brasileira e do West Ham, da Inglaterra, que está em meio a um julgamento por possível influência em jogos do Campeonato Inglês que favoreceriam as apostas de familiares, e corre o risco de ser banido do esporte. Bruno Henrique, do Flamengo, vive situação semelhante, mas sem riscos.
Infantino defende tolerância zero a jogadores envolvidos em apostas
“Os jogadores sabem: não se deve apostar, obviamente. No futebol, no rúgbi, qualquer esporte. Quando acontece alguma coisa, há obviamente investigações e são tomadas decisões muito sérias, muito intransigentes no que diz respeito às apostas. E o futebol, em todos os níveis, inclusive no amador”, comentou o presidente da Fifa.
Casos assim, contudo, não são novidade. Outros jogadores, de dentro e fora do país, como Alef Manga, Eduardo Bauermann, Sandro Tonali e Ivan Toney foram suspensos por longos períodos. Mas, para a sorte dos clubes, incluindo o Colorado, a entidade máxima do futebol promete continuar sempre atenta a esses casos e evitar que isso se repita. Ao menos, foi o que falou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
“Sem falar de casos concretos, os jogadores que forem considerados culpados devem ser severamente punidos […] Se alguém cometeu um ato contrário às regras desportivas, é óbvio que haverá sanções. Agora, cada situação é diferente, não deve ser banalizada e julgada em conformidade”, defendeu Infantino.