Uma derrota por 3 a 1 pode causar estragos na vida de um clube, ainda mais se isso prejudicar o futuro da equipe em uma importante competição. Não foi o caso do Internacional na noite da última quinta-feira (08), apesar de isso ter atrapalhado os planos do time de Roger Machado, mas em 2021 culminou na demissão de Miguel Ángel Ramírez do comando colorado.
Na ocasião, o Inter de Ramirez acabou sucumbindo para o Vitória, em pleno estádio do Beira-Rio, em partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil – por sinal, foi a eliminação mais precoce do clube na história do torneio nacional. Agora, contudo, o clube gaúcho segue com chances de classificação na Libertadores e confia na sequência do trabalho de Roger, atual campeão estadual.
Neste século, apenas três técnicos completaram um ano à frente do Inter
De acordo com o levantamento feito pelo portal ‘ESPN Brasil’, um velho problema vem assombrando o clube do Beira-Rio, que conquistou duas Conmebol Libertadores e um Mundial de Clubes no período: neste século, foram 27 nomes que passaram pelo Colorado, e somente três deles conseguiram iniciar um ano e terminar a temporada sob o comando do clube gaúcho.
Foram eles: Muricy Ramalho, em 2003 e 2005, Abel Braga, em 2006 e 2014, e Odair Hellmann, em 2018 – é válido salientar que Roger Machado, que chegou ao clube em julho de 2024, tem grandes chances de ingressar neste seleto grupo. O que não foi o caso de Miguel Ángel Ramírez, que durou apenas 21 jogos – e um aproveitamento de 53.9%.
“Miguel Ángel Ramírez não é mais técnico do Internacional. Também deixam o Clube o auxiliar técnico Martín Anselmi, o preparador físico Cristóbal Fuentes e o analista de desempenho Luis Piedrahita. O Inter agradece pelos serviços prestados e deseja sucesso na sequência de suas carreiras. Osmar Loss passa a comandar a equipe interinamente”, publicou o Inter à época.