Que os elencos de Flamengo e Palmeiras estão distantes dos demais clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, a maioria já deve saber. Afinal, enquanto o clube carioca gasta cerca de R$ 524 milhões por ano com sua folha salarial, e o time paulista vem logo atrás com R$ 449 milhões, a dupla GreNal aparece somente no fim do Top10.
Flamengo e Palmeiras, inclusive, traduzem seus altos investimentos em títulos na última década. Red Bull Bragantino e Bahia se destacam entre os maiores orçamentos, impulsionados por modelos de gestão estrangeiros. Em contraste, Corinthians e Atlético-MG enfrentam desafios para converter altos gastos em resultados esportivos, evidenciando a importância da eficiência na gestão financeira.
Dupla GreNal tenta se manter competitiva em meio à crise e orçamentos modestos
A dupla gaúcha – que enfrenta uma grande crise financeira, principalmente depois da tragédia das enchentes que atingiram o estado há cerca de uma temporada -, tenta, como pode, se manter competitiva perante os rivais do chamado ‘eixo Rio-São Paulo’, além das SAFs de Minas Gerais. Junto do Bahia, são os únicos clubes que gastaram menos de R$ 300 milhões.
A disputa, que por vezes parece desigual, deixou Grêmio e Inter justamente nas últimas colocações, em relação aos 10 times que mais gastam com salários e vencimentos dos jogadores. Com valores parecidos, enquanto o Colorado terminou 2024 com R$ 256 milhões gastos com o elenco, o Imortal encerrou a última temporada com R$ 240 milhões.
Ranking dos clubes com maiores despesas salariais em 2024:
- Flamengo – R$ 524 milhões
- Palmeiras – R$ 449 milhões
- Corinthians – R$ 405 milhões
- São Paulo – R$ 376 milhões
- Fluminense – R$ 344 milhões
- Red Bull Bragantino – R$ 312 milhões
- Atlético-MG – R$ 301 milhões
- Bahia – R$ 294 milhões
- Internacional – R$ 256 milhões
- Grêmio – R$ 240 milhões