O confronto entre Grêmio e CSA, pela Copa do Brasil, terminou sem gols e culminou na eliminação do time gaúcho, gerando controvérsias por conta de um lance decisivo nos minutos finais.
Aos 43 do segundo tempo, o Tricolor chegou a balançar as redes com um gol de Aravena, o que levaria a decisão para os pênaltis, já que o CSA havia vencido a primeira partida por 1 a 0. No entanto, a comemoração gremista foi interrompida por uma decisão da arbitragem que anulou o lance.
O árbitro Matheus Candançan assinalou falta de Kannemann no início da jogada, durante a disputa de bola na área. O lance foi imediatamente revisto pelo VAR, liderado por Daiane Muniz, que endossou a marcação de campo. Segundo a interpretação da equipe de arbitragem, houve um empurrão do zagueiro argentino nas costas do defensor do CSA, o suficiente para configurar infração e invalidar o gol.
Em lance muito polêmico, arbitragem anulou gol que poderia dar sobrevida ao Grêmio na Copa do Brasil
O diálogo entre o árbitro principal e a equipe do VAR foi divulgado pela CBF e gerou ainda mais discussão entre torcedores e especialistas, com a grande maioria opinando que não houve absolutamente nada e que o gol foi legítimo.
Embora tenha sido constatado que o sangramento de um jogador do CSA foi causado por um companheiro de equipe, o contato corporal anterior protagonizado por Kannemann foi interpretado como irregular e decisivo para a marcação da falta.
A anulação do gol gerou revolta entre os gremistas, que viram na decisão um erro determinante para a eliminação precoce. Comentaristas de arbitragem se dividiram: alguns consideraram o contato insuficiente para invalidar o lance, enquanto outros defenderam a decisão com base nos critérios utilizados pela arbitragem brasileira.
A polêmica promete continuar nos bastidores, principalmente diante da importância do jogo. Para o Grêmio, a frustração pela eliminação se junta à necessidade de reencontrar o bom desempenho nas competições que restam na temporada.