O empate diante do Ceará, fora de casa, foi o ponto que faltava para que a pressão sobre Gustavo Quinteros aumentasse consideravelmente. O desempenho do Grêmio na segunda rodada do Brasileirão ficou longe do ideal e gerou frustração tanto nos torcedores quanto na direção.
A equipe mostrou fragilidade em campo, sem conseguir impor seu estilo de jogo, o que acendeu o sinal de alerta no clube.
Antes disso, os resultados contra o Atlético-MG, no Campeonato Brasileiro, e frente ao Sportivo Luqueño, pela Copa Sul-Americana, até ofereciam algum alívio. Contudo, o que se viu na Arena Castelão serviu como um lembrete de que ainda há muito a ser ajustado. A desconfiança que agora ronda o trabalho de Quinteros não existia nas semanas anteriores, e isso transforma o ambiente interno.
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Por enquanto, a diretoria do Grêmio não cogita trocar de treinador. A ideia é dar continuidade ao trabalho, mas ciente de que a sequência de jogos será determinante para definir o futuro do técnico.
Na terça-feira (08), o confronto com o Atlético Grau, em casa, pela Sul-Americana, representa uma chance de recuperação. Já o duelo contra o Flamengo, no fim de semana, na Arena, terá um peso ainda maior na análise da comissão e da direção.
Internamente, o presidente Alberto Guerra vive um cenário de pressão crescente. Há correntes dentro do clube com opiniões distintas: uma defende a permanência de Quinteros, acreditando em uma virada de chave com o elenco; outra, mais crítica, avalia que já passou da hora de repensar o trabalho desenvolvido até aqui.
Enquanto o Grêmio também monitora oportunidades no mercado da bola, o foco imediato está em buscar respostas dentro de campo. Nomes como Tite, Diniz, Felipão, Dorival e Mano Menezes estão livres no mercado, algo que coloca ainda mais pressão no técnico argentino.