Acostumado a formar jogadores de elite e, com isso, fazer um caixa de respeito, o Grêmio está enfrentando uma grande crise institucional. Afinal, depois de fazer história a nível nacional e sul-americano, conquistando Copa do Brasil, Libertadores e emendando uma grande sequência no estadual, o Imortal vem de uns anos bem ruins dentro e fora de campo.
Coincidentemente, desde que Alberto Guerra assumiu a presidência gremista, o clube realizou apenas 13 vendas no futebol profissional, totalizando um montante de R$ 258 milhões. As maiores, até o momento, dizem respeito a duas crias das categorias de base tricolor: Gustavo Nunes e Bitello, negociados por R$ 78,1 milhões e R$ 65,1 milhões, com o Dínamo de Moscou, da Rússia, e Brentford, da Inglaterra, respectivamente.
Venda de atletas: diferença de receita entre Inter e Grêmio impressiona
“A cotação das moedas estrangeiras, seguindo os critérios adotados, é a atual, e nem todos os valores inseridos aqui vão, de fato, para o clube, pois há outros clubes que podem receber parte dos valores. Além disso, consideramos apenas vendas em definitivo, sem empréstimos ou repasses de cláusulas de revenda”, iniciou a publicação do portal ‘Por Fora das Quatro Linhas’ (PFQL), em seu perfil no Instagram.
Para efeito de comparação – lembrando, é claro, que a presidência de Barcellos, no Inter, tem duas temporadas a mais de duração -, os valores obtidos pelo Grêmio, somando-se apenas venda de atletas do elenco principal, é quase três vezes menor que a obtida pelo seu principal rival. Enquanto o Imortal não conseguiu ultrapassar a marca dos R$ 260 milhões, o Inter chegou perto de bater R$ 700 milhões.
“Ao todo, seguindo os termos adotados, o valor total chega a R$ 258 milhões”, acrescentou a ‘PFQL’, fazendo um levantamento de todas as vendas brutas do Colorado sob a gestão Alberto Guerra, que foi iniciada em 2023. Para o cálculo, foi utilizado o site ‘Transfermarkt‘ como fonte de listagem. Foram consideradas, inclusive, apenas vendas de jogadores do futebol profissional.