Após prejudicar Enner Valência e Villasanti, Fifa decide pagar R$ 28,3 milhões

Durante a disputa da última edição da Copa América, disputada nos Estados Unidos, os diferentes gramados e estádios que receberam as partidas do torneio foram alvos de críticas por parte dos jogadores – incluindo Enner Valência, do Inter, e Mathías Villasanti, do Grêmio, que defenderem as seleções de Equador e Paraguai, respectivamente.

Isso, porque a maioria das arenas norte-americanas, que não tinham o futebol como prioridade, possuíam medidas bem menores que o padrão de torneios internacionais, recomendados pela entidade máxima do futebol. Vale lembrar que as medidas permitidas variam de 100 a 110 metros de comprimento e 64 a 70 metros de largura.

Preocupação com gramados custa milhões à Fifa

“Não pode servir de desculpa, mas em comparação com a Eurocopa, em que os campos são grandes, ter de jogar contra uma seleção que só se defende em dimensões tão pequenas, acaba prejudicando equipes mais técnicas, que querem atacar”, disse Vini Jr., que disputou a competição com a camisa da Amarelinha.

A Fifa, agora, busca padronizar os gramados da Copa do Mundo de 2026, garantindo desempenho uniforme nos três países-sede. O desafio envolve adaptar a grama a diferentes climas, altitudes e fusos-horários. Para isso, a entidade firmou parceria com universidades dos EUA em 2022, investindo US$ 5,5 milhões em pesquisa. O objetivo é desenvolver superfícies consistentes, com menor quique da bola. A Copa América serviu como base para ajustes visando também o Mundial de Clubes.

“Acho que ter um campo adequado é a chave de tudo em uma partida de futebol. Se quiserem ver show, acho que o campo tem de ter condições para isso”, desabafou o zagueiro Ronald Araújo, da Seleção do Uruguai, de forma ainda mais contundente.

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