CBF perdeu a paciência e mandou carta aos times contra Soteldo

A recente decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de punir jogadores que sobem com os dois pés sobre a bola reacendeu debates sobre o limite entre a ousadia e a provocação no futebol. A entidade informou, por meio de ofício enviado às federações e clubes, que o gesto será considerado antidesportivo, punido com tiro livre indireto e cartão amarelo.

Segundo a CBF, a jogada representa um comportamento que “prejudica a imagem do esporte”, podendo gerar confrontos e até colocar em risco a integridade física do próprio jogador.

A polêmica ganhou força após Memphis Depay, do Corinthians, realizar o movimento nos minutos finais da final do Paulistão contra o Palmeiras, na Neo Química Arena. O atacante holandês dominou a bola perto da linha de fundo e subiu sobre ela com os dois pés, em um gesto interpretado por muitos como provocação. A resposta da CBF foi rápida, mas também bastante criticada.

CBF adota postura e causa insatisfação de principais atletas do país

O próprio Memphis ironizou a decisão nas redes sociais, marcando o perfil oficial da entidade e chamando a medida de “anúncio bobo”. Ele sugeriu que a CBF deveria se preocupar com melhorias reais no futebol e em sua valorização comercial.

Mas essa não foi a primeira vez que a jogada apareceu nos gramados brasileiros. Em 2023, Jefferson Soteldo, então no Santos, fez o mesmo lance em uma partida contra o Vasco, durante o Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Santos lutava para se manter na Série A, mas acabou rebaixado.

Já em 2024, Soteldo defendeu o Grêmio, mantendo o estilo irreverente que sempre o acompanhou, embora com mais cautela após as novas diretrizes da arbitragem. Outros jogadores que reclamaram da postura da entidade foram Neymar e Gabigol.

No X, Gabriel Barbosa reclamou: “Enquanto isso, a preocupação é subir em cima da bola!”, protestou o jogador após lance polêmico em que arbitragem prejudicou o Cruzeiro contra o Internacional.

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