CT fechado? Renato Portaluppi rebate a imprensa e esclarece tudo
Na próxima quarta-feira (27), o Grêmio entra em campo para enfrentar o Cruzeiro pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time gaúcho, que vem de um empate complicado de 2 a 2 contra o Juventude, está cada vez mais perto da zona de rebaixamento. A partida contra o time mineiro, que também vive uma fase difícil, é crucial para a permanência do Grêmio na elite do futebol brasileiro.
O empate contra o Juventude, ocorrido na última rodada, evidenciou a crise de competitividade do time. O Grêmio saiu na frente, sofreu a virada e só conseguiu empatar nos acréscimos, aumentando o temor do rebaixamento. Atualmente, a equipe ocupa uma posição incômoda na tabela, com apenas três pontos de vantagem sobre a zona da degola, e uma reviravolta se torna cada vez mais urgente.
O técnico Renato Portaluppi tem enfrentado críticas tanto da imprensa quanto de parte dos torcedores, o que tem gerado um clima tenso nos bastidores do clube. Em uma coletiva recente, o treinador expressou sua irritação com as cobranças externas e com a cobertura jornalística sobre o trabalho da comissão técnica. Ele explicou que fechou o CT Luiz Carvalho, citando a postura da imprensa, que, segundo ele, não compreende o que acontece internamente no clube.
“Aí vocês falam que não é bem treinado. É por isso que vocês não entram mais no CT. Quando entram, criticam. E ganham dinheiro em cima do clube. Quando vocês não estão lá, acham que sabem o que acontece lá dentro. É bem diferente. Todos foram treinados sim. A única diferença que faz nessas horas é a parte psicológica”, afirmou Renato.
O que Renato diz sobre demissão e rebaixamento?
A situação de Renato Portaluppi no comando do Grêmio está em xeque. Especulações sobre sua possível demissão têm circulado nos bastidores, com alguns torcedores pedindo sua saída. No entanto, o treinador se mostrou tranquilo em relação ao futuro, garantindo que o Grêmio não será rebaixado:
“O Grêmio tem mais quatro jogos. Estou garantindo que não vai cair. Bom, depois, nós temos um presidente, um vice de futebol e um executivo. Eu sento com eles e a gente resolve isso (permanência ou saída) em três minutos”, concluiu Renato.