Deixou o Grêmio na pior quando mais precisava, agora foi demitido com uma mão na frente e outra atrás
Pedro Caixinha não é mais o técnico do Santos. A demissão do treinador português foi confirmada nesta segunda-feira, um dia após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã. O resultado negativo foi a gota d’água para a diretoria, que já vinha avaliando a troca no comando técnico.
Com a saída de Caixinha, deixam também o clube seus auxiliares Pedro Malta e José Pratas, o preparador físico Guilherme Gomes e o preparador de goleiros José Belman. Enquanto a diretoria busca um novo nome, o auxiliar César Sampaio assume interinamente e comandará o time contra o Atlético-MG, na quarta-feira, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
Curiosamente, a passagem de Caixinha pela Vila Belmiro começou com um capítulo que poderia ter tido um final bem diferente. No fim do ano passado, o treinador esteve muito próximo de acertar com o Grêmio. As negociações avançaram, o clube gaúcho via com bons olhos o perfil disciplinado e estudioso do português, e chegou a considerar sua contratação como praticamente certa.
Após recusar o Grêmio no fim de 2024 e escolher o Santos, Caixinha é demitido do Peixe
No entanto, em um movimento de última hora, Caixinha recusou a proposta gremista e optou por fechar com o Santos, decisão que, à luz dos acontecimentos recentes, não teve o desfecho esperado.
Em sua curta passagem pelo Peixe, Caixinha comandou 16 jogos, com apenas seis vitórias, três empates e sete derrotas. O time foi eliminado na semifinal do Paulistão para o Corinthians e, no início do Brasileirão, somou apenas um ponto em nove disputados.
As críticas se intensificaram, principalmente pelas decisões táticas e a rigidez em seu modelo de jogo, que não conseguiu entregar resultados nem convencer a torcida.
Agora livre no mercado, Caixinha encerra um ciclo frustrante no futebol brasileiro, enquanto o Santos volta à estaca zero, cogitando nomes experientes como Dorival Júnior e Tite para tentar retomar o caminho das vitórias.