Depois de vetar a estrela colombiana James Rodríguez, a Fifa acabou permitindo que o uruguaio Luis Suárez disputasse a mesma competição que nomes como Gérson e Arrascaeta: o Super Mundial de Clubes de 2025, marcado para os meses de junho e julho deste ano, nos Estados Unidos. A escolha pelo Inter Miami, contudo, gerou críticas pelo mundo da bola.
Isso, porque há dois critérios principais para se classificar para o Mundial de Clubes: ser campeão continental ou ter uma das melhores campanhas no ranking da confederação. Em nenhum momento, a entidade máxima do futebol, personificada em Gianni Infantino, presidente da Fifa, menciona alguma vaga para o clube do país-sede – o que, no caso, seria ocupada pelo clube de Lionel Messi.
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“Todos nós sabemos como Miami é apaixonada por futebol e como o Inter Miami é apoiado por toda a Florida, além de sua importante marca no futebol […] Parabéns pela maravilhosa campanha no Supporters’ Shield (da MLS). Vocês mostraram que nos Estados Unidos vocês são o melhor clube em campo”, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
O titulo mencionado acima é dado ao clube com a melhor campanha na temporada regular da competição americana. Neste ano, o clube de Suárez e Messi terminou com 74 pontos – 22 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas -, batendo o recorde histórico na primeira fase do torneio. Ainda assim, muitos não consideraram válida a inclusão da equipe no Mundial.
“Lionel Messi no Mundial de Clubes faz sentido, mas como ele chegou lá é ridículo […] A Fifa não está nem escondendo mais. Quando você está precisando desesperadamente de um grande acordo de direitos de transmissão e alguns grandes patrocinadores americanos nos próximos meses, o momento da sutileza já passou. Se tudo parece muito conveniente, é porque é exatamente isso”, escreveu o portal The Athletic.