Grêmio age nos bastidores e alivia punição a dirigente gremista

Além do embate diante do Bragantino pelo Campeonato Brasileiro, o Grêmio precisou travar uma dura batalha fora dos gramados no último final de semana. Após grande atuação do departamento jurídico do clube, junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS), o presidente Alberto Guerra teve sua pena reduzida de 60 dias e multa de R$ 30 mil para 15 dias de afastamento e multa de R$ 10 mil.

Isso tudo, é claro, por conta das declarações feitas pelo mandatário tricolor contra a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e a arbitragem do Gauchão. Mesmo com parte disso já tendo sido cumprido por Guerra, o presidente gremista seguirá afastado das funções administrativas até a próxima sexta-feira (16). Enquanto isso, o vice-presidente Eduardo Magrisso assume interinamente a presidência do clube.

Dirigentes da dupla GreNal são julgados por críticas à arbitragem e recebem punições distintas

Vale lembrar que, antes dessa redução de pena, o departamento jurídico do Grêmio já havia conseguido um efeito suspensivo que permitiu Alberto Guerra a continuar exercendo normalmente suas funções – incluindo, aliás, sua participação em jogos do clube, até a decisão final do TJD-RS.

Outros integrantes da cúpula de Grêmio e Internacional também enfrentaram julgamento por declarações contra a arbitragem. Andrés D’Alessandro, diretor esportivo do Inter, foi punido com 15 dias de suspensão. Já os vices de futebol Alexandre Rossato (Grêmio) e José Olavo Bisol (Inter) receberam apenas advertências. O diretor de futebol gremista, Guto Peixoto, acabou sendo absolvido.

As decisões se basearam no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê sanções para ofensas à honra no contexto de competições esportivas. As punições estipuladas pelo artigo vão de 15 a 90 dias de suspensão, além de multas que podem variar entre R$ 100 e R$ 100 mil.

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