Grêmio precisa agir com urgência para não se complicar com patrocinador
O Grêmio enfrentará um desafio significativo em relação ao seu patrocinador, a Esportes da Sorte. O clube deverá remover a marca da casa de apostas de seu uniforme até o dia 11 de outubro. Essa necessidade se deve à divulgação da lista de empresas autorizadas a operar no Brasil pelo Ministério da Fazenda, que não inclui a Esportes da Sorte.
A parceria, que tem um valor estimado em R$ 75 milhões, é válida até 2026. Contudo, a situação atual coloca o Grêmio em um impasse financeiro, pois a falta de regularização da empresa pode resultar na perda de uma das principais fontes de receita do clube.
A direção do Grêmio anunciou que continuará cumprindo o contrato até o último momento permitido pela legislação, reafirmando que a validade do acordo permanece até a data limite estipulada.
No contexto esportivo, o Grêmio se prepara para enfrentar o Atlético-MG na 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, mantendo a marca da Esportes da Sorte em seu uniforme. No entanto, após o prazo de 11 de outubro, mudanças nos uniformes serão inevitáveis. O presidente do clube ressaltou a importância da parceria, mencionando o suporte financeiro na contratação do jogador Luis Suárez.
O Grêmio deve seguir as novas diretrizes do Governo Federal para evitar possíveis sanções. Por outro lado, a Esportes da Sorte afirmou estar em conformidade com as leis e garantiu que resolverá suas pendências antes do prazo final.
Outros clubes enfrentam o mesmo problema
Outros clubes da Série A, como Corinthians e Bahia, também enfrentam dilemas semelhantes em relação à Esportes da Sorte. O Athletico-PR já optou pela suspensão imediata do contrato com a empresa. As investigações sobre as casas de apostas têm pressionado os clubes a tomarem decisões rápidas em resposta à nova regulamentação.