O Grêmio iniciou o mercado de transferências com a intenção de reforçar seu elenco. Sob o comando do técnico Gustavo Quinteros, o time fez 9 contratações e realizou uma reformulação significativa no grupo de jogadores. No entanto, a diretoria gremista ainda busca um atacante para completar o elenco até o dia 28 de fevereiro.
Apesar dos reforços, o Grêmio enfrenta uma situação financeira delicada e ainda não conseguiu quitar todas as dívidas contraídas em 2024, como a relacionada à compra do atacante Aravena, contratado junto à Universidad Católica. O clube gaúcho ainda deve 530 mil euros (aproximadamente R$ 3,1 milhões), referentes a uma das parcelas do jogador. A primeira parte do pagamento já foi efetuada, mas o restante precisa ser quitado até o final de fevereiro para evitar complicações.
O valor total do negócio envolvendo Aravena foi de 2,8 milhões de euros (R$ 16 milhões) por 70% dos direitos econômicos do atleta. A negociação foi dividida em parcelas a serem pagas entre 2024 e 2026. O Grêmio, no entanto, corre contra o tempo para regularizar a situação financeira e evitar punições da FIFA.
Grêmio promete pagar R$ 9 milhões que deve
Caso o pagamento não seja feito até a data estipulada, a Universidad Católica poderá acionar a FIFA, alegando que o Grêmio tem recursos para realizar novas contratações, mas não tem honrado os compromissos financeiros assumidos anteriormente.
Aravena, por sua vez, tem se destacado no elenco gremista. Sob a direção de Quinteros, o atacante tem ganhado espaço e mostrado evolução, o que leva a diretoria do clube a acreditar que o investimento no jogador valeu a pena. A resolução das pendências financeiras é, no entanto, crucial para que o Grêmio siga seu planejamento sem maiores contratempos.
