Guerra fala sem enrolação sobre permanência de Renato Portaluppi no Grêmio

Nesta quarta-feira (27), o Grêmio entra em campo contra o Cruzeiro, no Mineirão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória é fundamental para o time gaúcho, que corre o risco de rebaixamento. O Tricolor dos Pampas vive uma temporada difícil, marcada por resultados insatisfatórios nas competições nacionais e internacionais, além das adversidades causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, que afetaram o mando de campo e os planos do técnico Renato Portaluppi.

O futuro de Renato está em debate nos bastidores do clube. O treinador, que atravessa um momento de cobrança interna, pode estar chegando ao fim de seu ciclo no comando do Grêmio. O presidente Alberto Guerra, que acompanhou a delegação do clube em Belo Horizonte, tratou de esclarecer os rumores sobre desarmonia na gestão do futebol.

Guerra negou as informações sobre um possível desentendimento com o atacante Martin Braithwaite, mas reconheceu que há divergências naturais nas reuniões entre a diretoria e a comissão técnica. “Nem tudo a gente concorda, e é normal isso, mesmo nos bons momentos”, afirmou.

Renato é cobrado nos bastidores

Sobre as cobranças em relação ao trabalho de Portaluppi, Guerra foi direto: “Claro que ele (Renato) é cobrado, não tenham dúvida. Nós temos reuniões duas ou três vezes por semana, avaliando cada jogo.” O presidente também comentou sobre o futuro do treinador, afirmando que a renovação de contrato será discutida após a conclusão da temporada. “Tudo vai ser levado em consideração, mas agora não é o momento para especulações”, disse Guerra, deixando claro que o foco está na luta contra o rebaixamento.

Guerra também abordou a temporada de 2025, dizendo que, até que o time some os pontos necessários para se afastar da zona de rebaixamento, não haverá decisões sobre o planejamento futuro. “Enquanto não somarmos esses pontos, a gente tem uma variação de cardápio de como pode ser nosso 2025”, revelou. No entanto, o tema da eleição para 2025, que está no horizonte, foi evitado pelo presidente. “Estamos focados 24 horas por dia para sair desta situação”, concluiu.

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