Dirigente do Inter abre o jogo sobre novas contratações
Que o Inter precisa se reforçar, é inegável – mesmo com a conquista do título gaúcho há poucos meses. Ainda mais depois da crítica pública do técnico Roger Machado em relação ao setor ofensivo do time. Contudo, a contratação de novos jogadores não depende única e exclusivamente da vontade do treinador.
A chegada de reforços, aliás, só acontecerá após um consenso entre comissão técnica e diretoria. Ao menos, foi o que garantiu o vice-presidente do Internacional, José Olavo Bisol, em entrevista recente. É preciso lembrar que a situação financeira do clube do Beira-Rio não é das melhores, e nenhuma ‘loucura’ será feita na próxima janela de transferências.
Sem esconder a necessidade de se reforçar, dirigente quer preservar ‘ambiente do grupo’
“Vocês conhecem a nossa postura de não trazer nomes e nem criar expectativa. Primeiro, porque a janela ainda nem está aberta. Segundo, porque qualquer decisão é debatida internamente com base em dados e análise técnica”, iniciou José Olavo Bisol, vice-presidente do Internacional, em entrevista coletiva realizada na última semana, no CT Parque Gigante.
A declaração do dirigente veio acompanhada de uma forte fala do técnico Roger Machado, que disse estar preocupado com o ‘mal momento vivido pelos homens de frente’. Mesmo destacando o bom desempenho de Vitinho e Enner Valencia no Campeonato Gaúcho, e o faro artilheiro de Wesley em 2024, o treinador ligou o sinal de alerta para a ‘falta de gols’ no início deste ano.
“Trazer esse debate agora poderia prejudicar o vestiário. Mas é evidente que o mercado de meio de ano costuma ser movimentado. Esperamos não perder ninguém, mas, se isso ocorrer, temos capacidade de nos reinventar”, acrescentou o dirigente, admitindo que o setor ofensivo é o principal motivo da avaliação da comissão técnica em relação ao elenco, ressaltando que o ambiente do grupo deve ser preservado.