Dono do Botafogo, John Textor vai compra o Inter de Porto Alegre?

O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, concedeu entrevista em 2024 ao programa F360, da ESPN, e abordou a possibilidade do clube adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no futuro. Enquanto isso, o empresário John Textor, dono do Botafogo, tem sondado a compra de outro clube brasileiro. Ele tentou negociar com o América-MG, mas não obteve sucesso. Caso o Inter optasse pelo modelo SAF, a entrada de investidores como Textor poderia se tornar uma possibilidade no futuro.

Atualmente, o futebol brasileiro atravessa um momento de transição, com alguns clubes optando por transformação em SAFs para atrair investidores. Barcellos destacou que esse novo cenário tem causado desequilíbrio competitivo. “Estamos vendo esse novo momento. Um descolamento grande de outros clubes. Isso tem que acender uma luz amarela em todos nós para que não haja um desequilíbrio. A gente precisa olhar para isso com o olhar de quem fazer mudança”, afirmou o presidente.

O presidente também ressaltou que os clubes associativos enfrentam desafios na tomada de decisões, devido à governança mais burocrática. Segundo ele, isso pode representar um obstáculo para a captação de investimentos. “Os clubes associativos têm uma governança mais política e dá menos agilidade para tomada de decisão e isso precisa ser discutido. Como vamos buscar, seja em qualquer modelo, solução para que essa desigualdade diminua. Se não fizermos, se abre um abismo entre alguns clubes e os demais”, destacou.

Presidente Barcellos abriu o jogo sobre futuro

No entanto, apesar da importância do tema, Barcellos afirmou que o Internacional ainda não iniciou oficialmente um debate sobre uma possível adesão ao modelo SAF. “Sequer iniciamos o debate sobre governança e é necessário que a gente faça isso, buscando informações, experiências boas e ruins. O Inter, hoje, não precisa fazer um processo de aderência de algum modelo e esse é o melhor momento. É procurar o melhor caminho. Não tem prazo. Mas nós temos que propor esse debate para que a gente possa estar atualizado e possa dar ferramentas à discussão”, concluiu.

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