A cada ano que passa, parece que a polêmica envolvendo a denominação e a classificação das conquistas mundiais dos clubes brasileiros vem à tona por conta da FIFA. Nesta temporada, por exemplo, muito por conta da disputa da primeira Copa do Mundo de Clubes, os títulos de Inter, São Paulo e Corinthians foram reavaliados pela entidade.
Ao mesmo tempo em que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu unificar todas as conquistas nacionais, prévias a 1971, como Campeonato Brasileiro, a FIFA optou por seguir um caminho inverso com os torneios mundiais. E, é claro, isso gerou bastante repercussão, principalmente com discussões em torno do valor histórico de tais conquistas.
América do Sul terá seis representantes no ‘Super Mundial’
Com início no meio desta temporada, nos Estados Unidos, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA reunirá 24 equipes de várias partes do mundo. Entre elas, seis vagas são reservadas para clubes da América do Sul, incluindo times brasileiros como Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo – enquanto os brasileiros foram os últimos campeões da Libertadores, Boca e River entraram via ranking da Conmebol.
“A decisão da FIFA de reclassificar os títulos mundiais busca alinhar as competições com o cenário atual do futebol global. Com o crescimento do esporte em várias regiões, a FIFA pretende ajustar os critérios de reconhecimento para refletir melhor a evolução do futebol”, escreveu a jornalista Nubia Rangel, do portal ‘SportBuzz‘, sobre a medida recente adotada pela entidade.
Realizada a cada quatro anos, a competição se espelha na Copa entre Seleções, e tem como objetivo aumentar a visibilidade e a competitividade dos clubes fora do eixo europeu – além de atrair novos patrocínios e uma audiência global mais ampla. Ao mesmo tempo, a Copa Intercontinental voltou a ser disputada, mas em outro formato e com a adição de novos participantes.