Inter registra sua pior largada no Brasileirão desde 2003
Em meio a um cenário desanimador, o Inter fecha o primeiro semestre em crise. Com sua pior campanha desde a adoção dos pontos corridos, o clube acabou mergulhado na zona de rebaixamento do Brasileirão. Por pelo menos um mês, terá de lidar com a incômoda posição entre os quatro últimos colocados e com o constrangimento que a situação impõe.
Quem comanda o time nesse momento delicado é Roger Machado, técnico responsável por reacender o ânimo colorado no ano passado e levar o time ao título estadual. Agora, é ele quem precisa encontrar soluções urgentes para conter a derrocada, sob pena de ver o cenário piorar ainda mais. Por carregar grandes expectativas, a responsabilidade fica cada vez maior.
Na última quinta-feira (12), diante do Atlético-MG, o Inter até ensaiou um início promissor. Em cerca de 15 minutos, criou boas jogadas e acertou a trave. Porém, bastou o Galo se impor para que o controle mudasse de lado. O primeiro gol veio em um lance infeliz, com Vitão marcando contra. Inicialmente, esperava-se que o tento fosse marcado para Rony, mas não aconteceu.
Inter sofre com ausências importantes
Borré chegou a oferecer perigo na etapa final, mas o domínio seguiu com os mineiros, que ampliaram nos acréscimos com Júnior Santos. O resultado, em parte, reflete os desfalques importantes que o Inter sofreu: Bernabei, Fernando e Alan Patrick fizeram falta, e as opções disponíveis não deram conta de substituí-los à altura.
O Inter acumula agora seis rodadas sem vitórias, sendo quatro delas com derrota. O desempenho nas 12 primeiras rodadas é preocupante: apenas dois triunfos, cinco reveses e um total de 18 gols sofridos. No quesito defensivo, a equipe apresenta um dos piores desempenhos da competição, dividindo a vice-lanterna nesse critério com Fortaleza e Sport.