O momento vivido pelo Internacional exige respostas rápidas e decisões firmes. Após mais um tropeço na temporada, a equipe treinada por Roger Machado tem pela frente um desafio decisivo fora de casa contra o Nacional, do Uruguai, pela Libertadores. A pressão aumenta, e o clube busca reencontrar o equilíbrio dentro e fora de campo.
Nos bastidores do Beira-Rio, uma figura de enorme relevância tem se destacado: Andrés D’Alessandro. Ídolo eterno do Colorado, o ex-meia hoje atua como diretor esportivo e vem exercendo papel fundamental na tentativa de reorganizar o vestiário e manter a motivação do elenco.
Curiosamente, D’Alessandro só está no cargo graças a uma indicação especial. Abel Braga, lendário técnico campeão da Libertadores e do Mundial com o Inter em 2006, revelou em entrevista recente que recusou retornar ao clube no ano passado por razões pessoais.
Abel quase retornou ao Internacional ao lado de D’Ale
Algumas das razões foram a iminente chegada de sua neta e questões logísticas. Na mesma conversa, no entanto, apontou o nome de D’Alessandro como ideal para assumir um cargo de liderança no futebol colorado.
“Na época, sugeri ao presidente que o D’Ale me acompanhasse no projeto. Acabou que não fui, mas ele seguiu no caminho”, comentou Abel. A escolha se mostrou acertada, e desde agosto de 2024, D’Alessandro integra o departamento de futebol ao lado de André Mazzuco e do vice-presidente José Olavo Bisol.
Apesar da proximidade com o clube, Abelão deixou claro que não há mágoas por não ter retornado e reafirmou seu carinho pela instituição. “Se um dia eu voltar, será ótimo. Se não voltar, nada muda entre mim e o Inter”, declarou.
Com uma sequência de sete partidas até a pausa para o Super Mundial, o Internacional aposta na experiência e no espírito colorado de seus dirigentes para virar a página e reencontrar o caminho das vitórias.