Thiago Galhardo revelou seu segredo no Inter para chegar a Seleção Brasileira
Enquanto não está jogando futebol, Thiago Galhardo está sempre protagonizando bons momentos no futebol brasileiro – a maioria deles, ao menos nos últimos anos, fora das quatro linhas do campo. Nesta semana, enquanto defende as cores do Santa Cruz, em Pernambuco, o jogador relembrou a vez em que vestiu a camisa da Seleção Brasileira, quando estava no Inter.
Galhardo, inclusive, se vê como um dos poucos jogadores que ainda falam abertamente o que pensam no futebol, ao lado de Neymar. Além disso, ele defende que os atletas se envolvam mais nas questões políticas e critica as entrevistas cheias de respostas genéricas, muitas vezes moldadas por assessorias.
Depois de realizar o sonho da Amarelinha, Galhardo não quis mais voltar
“Acho que é o sonho de muitas pessoas ter um concurso público assim. Posso ser bem sincero que não era o meu, mas fui meio que obrigado, porque acabou que as coisas foram me levando. E sou grato ao pré-sal, acho que mudou a minha vida. Eu brinco com a minha mãe que é 30% do pré-sal e os outros 70% são da minha avó e dela, as únicas duas pessoas que me apoiaram”, iniciou o jogador.
Para Galhardo, contudo, o futebol é/foi muito mais do que apenas reconhecimento e ganhos financeiros. Sua trajetória é marcada por desafios relacionados à saúde mental e conflitos com outras pessoas ao longo da carreira. Fora de campo, o jogador revela que evita assistir a jogos nas horas livres, preferindo se dedicar à música, séries e leitura – atividade na qual afirma já ter lido mais de 120 livros nos últimos anos.
“Para chegar à Seleção você tem que abdicar de muita coisa. Eu não contei isso para ninguém e abdiquei muito da minha vida. Foram 130 dias sem me relacionar com ninguém, isso falo de ter uma relação sexual, nada. Abri mão de bebida, de tudo”, relatou Galhardo, que atingiu esse objetivo quando vestia a camisa do Internacional, no meio da pandemia, em 2020.