Buscando seguir os mesmos passos do amigo e companheiro de seleção Luís Suárez, que brilhou no continente sul-americano com as camisas de Grêmio e Nacional, Edinson Cavani resolveu desembarcar no Brasil. Não a passeio, mas para disputar uma semifinal da Copa Libertadores da América contra o Palmeiras de Abel Ferreira, em pleno Allianz Parque.
Alguns meses antes, durante a janela de transferências de julho, o Boca Juniors havia oficializado Cavani como seu novo camisa 10. Contratado especialmente para a principal competição sul-americana – que o clube não conquista desde 2007 (quando bateu o Grêmio -, o centroavante uruguaio ainda tinha vínculo com o Valencia por mais uma temporada, mas solicitou sua liberação junto ao clube espanhol.
Cavani esteve perto do Palmeiras antes de eliminá-lo na Libertadores
Por ironia do destino, antes de fechar com o Boca Juniors, Cavani chegou a ser oferecido ao Palmeiras. No entanto, as conversas não avançaram, e o clube paulista optou por seguir outro planejamento. Anos mais tarde, o futebol tratou de colocá-lo como carrasco do time alviverde, marcando o gol que abriu o placar no Allianz Parque e forçando a decisão por pênaltis.
Na disputa, mesmo desperdiçando sua cobrança, o experiente atacante viu a equipe Xeneize garantir vaga na final da Libertadores de 2023. Quem também fazia parte deste elenco era Miguel Merentiel, outro que foi ‘dispensado’ pelo alviverde. No entanto, posteriormente, Cavani e o Boca acabaram amargando o vice-campeonato, após derrota por 2 a 1 para o Fluminense, na prorrogação, no Maracanã.
Hoje com 38 anos, Cavani demorou um pouco para se firmar no comando de ataque do Boca, mas atualmente é uma das referências do elenco. Seu contrato foi renovado no fim de 2024 e vai até dezembro de 2026. Desde que chegou, em julho de 2023, o uruguaio soma 25 gols em 66 partidas, sendo peça constante no setor ofensivo do time argentino.